Você sabia que escolher a escova de dentes errada pode prejudicar sua saúde bucal? Embora pareça uma tarefa simples, a escolha correta da escova faz toda a diferença na hora de manter dentes limpos, gengivas saudáveis e um hálito agradável. Com tantos modelos disponíveis no mercado, é normal surgir a dúvida: afinal, qual escova é a melhor para mim? Neste artigo, vamos te mostrar como fazer essa escolha de forma segura e consciente.

1. O tamanho da cabeça importa, sim!

A cabeça da escova é a parte que entra em contato direto com seus dentes. Por isso, ela deve ser proporcional ao tamanho da sua boca. Para adultos, o ideal é uma cabeça pequena a média, que permita alcançar todos os cantos — até os dentes do fundo — com facilidade. Segundo a Associação Brasileira de Odontologia (ABO), escovas menores facilitam a limpeza e evitam lesões na gengiva.

2. Cerdas: macias, médias ou duras?

Essa é uma das dúvidas mais comuns. E a resposta da ciência é clara: prefira cerdas macias. Elas são mais eficazes na remoção da placa bacteriana e restos de alimentos sem agredir o esmalte dos dentes ou machucar a gengiva. As escovas com cerdas duras podem parecer mais potentes, mas, com o tempo, podem causar retração gengival e desgaste dental.
Estudos publicados no Journal of Clinical Periodontology apontam que escovas com cerdas macias são tão eficazes quanto as duras — e muito mais seguras.

3. Design das cerdas: simples ou com corte especial?

As cerdas podem vir em formatos diferentes: retas, em "V", cruzadas, com extremidades arredondadas, entre outros. As cerdas arredondadas e de corte reto são recomendadas pela maioria dos dentistas, pois limpam bem sem machucar. Cerdas cruzadas podem ajudar a alcançar áreas entre os dentes, mas o mais importante é a técnica de escovação.

4. E a escova elétrica? Vale a pena?

Sim! Para muitas pessoas, especialmente aquelas com limitações motoras ou que não conseguem fazer movimentos circulares adequados, a escova elétrica é uma ótima aliada. Segundo a Cochrane Oral Health Group, que avaliou mais de 50 estudos, escovas elétricas removem até 21% mais placa bacteriana e reduzem a gengivite em 11% a mais do que as manuais após 3 meses de uso.
Elas também podem ser boas para crianças, pois tornam o momento da escovação mais divertido.

5. Quando trocar a escova de dentes?

De acordo com a American Dental Association (ADA), o ideal é trocar a escova (ou o refil, no caso das elétricas) a cada 3 meses — ou antes, se as cerdas estiverem desgastadas ou abertas. Escovas velhas perdem a eficácia na limpeza e acumulam bactérias com o tempo.
Além disso, se você esteve doente (como com gripe ou infecção na garganta), é prudente trocar a escova logo após a recuperação.

A escolha da escova de dentes certa vai muito além da estética ou da marca. Levar em consideração o tamanho da cabeça, o tipo de cerdas e o design pode impactar diretamente na sua saúde bucal. Escovas elétricas também são uma excelente opção, especialmente para quem busca praticidade e eficiência. E não se esqueça: manter a escova sempre em bom estado, trocando regularmente, é tão importante quanto escovar os dentes corretamente.

Seu sorriso merece esse cuidado!